“A Mulher que teme ao Senhor será Louvada”

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CONFISSÕES DE LÚCIFER

    
            Amados leiam esta reflexão com bastante atenção!



Depois de passar tantos anos vagando pela Terra, aprendi muito da natureza humana, suas fraquezas, virtudes, e seus desejos mais secretos. Tenho consciência que minha causa foi derrotada, entretanto estou trabalhando freneticamente para levar ao destino que me aguarda o maior número de pessoas possíveis, pois sei que pouco tempo me resta (Apocalipse 12:12).

            Fico admirado com o fascínio que exerço sobre alguns crentes, que falam mais de mim que de Deus. Rio muito quando eles tentam me amarrar, e dizem que naquela cidade eu não entro mais. Pois acaba a oração e eu continuo fazendo as mesmas estripulias. O que esses cristãos não entendem é que não devem lutar contra mim, mas buscar Aquele que tem mais poder do que eu. Quando eu quase destruí a vida de Jó, ele não me dirigiu uma única palavra, mas dizia o tempo todo que sua causa estava diante de Deus, e que o seu Redentor Vive.

          Tenho prazer especial em atormentar quem fica preocupado comigo o dia todo. Eles fazem parte daquele grupo que faz uma boa propaganda de mim, pois julgam que possuo muito mais poder do que realmente tenho. Na verdade, eu sou um pobre diabo, condenado e derrotado... mas, tudo bem, a propaganda é a alma do negócio.

            Sou constantemente acusado de tirar muita gente da igreja. É mentira! Eles saem porque são levados pelos seus próprios interesses. Não fui eu quem instigou o filho pródigo a sair da casa do Pai (Lucas 15:12), e Demas abandonou o apóstolo Paulo porque amou mais o mundo do que a Deus(2 Timóteo 4:10). Não tenho pretensão de tirar ninguém da igreja, pelo contrário. Quero deixá-los lá, pois farei de tudo para que sejam frios, apáticos, que fiquem brigando entre si por bobagem, que se dividam, e façam panelinhas. Outra estratégia que uso muito é a de fazer com que valores da igreja se pareçam cada vez mais com o mundo, pois assim quando as pessoas forem freqüentá-la ou mesmo visitá-la verão que não precisam mudar nada em suas vidas, muito menos serem salvas, continuarão fazendo as mesmas coisas do mundão e que é tão pior, quanto o mundo fora dela. Não é genial?

            Confesso também que sinto um enorme prazer em oprimir aqueles que se recusam a perdoar ao seu irmão e as demais pessoas, pois recebi carta branca do Todo-Poderoso para atormentá-los com toda sorte de verdugos(Mateus 18:34-35). E não ponham a culpa em mim, pois só posso fazer isso se o cristão recusar a liberar perdão, pois quando ele perdoa é horrível a sensação de paz daquele coração, e eu saio dali correndo.

            Acho muito engraçado quando usam sal grosso e oração forte contra mim. Nem ligo. Agora, o que eu temo mesmo é uma vida santificada. Contra um crente santificado, fiel e que tem a Palavra guardada no coração, desse eu fujo (Tiago 4:7).

            Como minha hora se aproxima eu estou trabalhando num projeto grandioso para este século: estou dando “Deus” de todos os tipos, de todas as maneiras, para todos os gostos. Eu estou enchendo o mundo de “Deus” para que eles fiquem tão confundidos que não saibam quem é o verdadeiro. Cada um pode ter o seu, do jeito que quiser, como quiser.

            Muitos falam que eu sou feio, e até pintam quadros horríveis dizendo que eu tenho chifres, pêlos e cada de bode. Desde minha criação sou muito vaidoso e jamais aceitaria ser desta forma. Se vocês ouvissem aquele tal de apóstolo Paulo saberiam como eu sou de verdade – sempre fui um anjo de luz, de fala mansa, voz agradável, boa aparência e muito convincente (2 Coríntios 11:14). Felizmente são poucos os que me reconhecem.

            Para terminar, eu quero dizer a todos que não sou ateu ou agnóstico. Eu creio e tremo diante de Deus (Tiago 2:9). Mas eu não consigo, não consigo me submeter. Submissão significa obediência, e eu não quero ser servo. Aliás, tem muita gente indo comigo para o inferno que também crê em Deus, frequenta a igreja, e é da mesma opinião que eu.

Texto do Pr. Daniel Rocha.
Adaptado por: Rô Santana
(não tenho mais detalhes deste texto.)


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Rô Santana