“Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
auxiliadora que lhe seja idônea” (Gênesis
2:18).
"Marido, amai vossa mulher..." (Efésios 5:25)
"Mulher seja submissa ao seu próprio
marido..." (Efésios 5:22)
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua
mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis
2:24)
Mandamentos do Senhor e não se discute!
Quando nos casamos, somos chamados
por Deus para a função de Marido e Esposa. É a unção d’Ele que nos capacita a
cumprir esse chamado com excelência, à medida que Ele nos dirige e faz parte de
nossas vidas cotidiana. O Casamento foi planejado por Deus para ser um estado
vibrante, dinâmico de amor que cresce e se aprofunda cada vez mais, produzindo
bons frutos na vida um do outro e dos filhos, com sementes reprodutíveis,
mixando o destino de ambos e nos cobrindo de sabedoria ensinando o significado
da Aliança de casamento e de uma só carne. Mostrando nossos Papéis, nos
ensinando como Semear e colher bons frutos do cônjuge. Nos levando a Perdoar e
ser Perdoado. Nos dando uma Visão de Fé
e Confiança em meio as dificuldades do dia a dia. Nos levando a Orarmos Juntos
decidindo coisas em comum Acordos. Nos
fazendo fluir juntos no Espírito.
Aperfeiçoando nossa Intimidade. Nos ensinando a batalhar espiritualmente
um pelo outro. Mudando nosso Estilo de Vida Com a direção de Deus podemos verdadeiramente
caminhar de “glória em glória” em nossa vida juntos como Marido e Mulher. Descubra o desejo do coração de Deus para seu
casamento. E nosso principal alvo como Marido e Esposa Salvos no Senhor Jesus
Cristo, deve ser o de fazer tudo para levar nosso casamento e testemunhar do
senhorio de Cristo.
Sua família pode ser muito melhor. Seu casamento pode te surpreender. Não desista
e invista em seu cônjuge. Não importando o que aconteça com vocês ou a que
nível esteja seu casamento. Deus pode muito mais do que você deseja ou imagina.
Deus seja louvado em seu casamento!
E para ajudar a vocês dois nesta página do meu blog estarei colocando algumas mensagens com reflexões para vocês refletirem juntos.
Rô
Santana
Amor para com o
marido
“A Mulher sábia edifica a sua casa” Provérbios
14:1a
Você conhece o homem dos seus
sonhos, namora, fica noiva e casa-se com ele. Passam-se os dias, as semanas, os
meses, os anos e, um belo dia, quer demonstrar seu amor para com o marido. Mas,
como fazer e o que fazer?
Talvez comprar-lhe uma roupa nova!
(Mas ele reage, ficando bravo porque você gastou o dinheiro que ele ia usar
para outra coisa.) Que tal fazer um jantar romântico à luz de velas? (Mas, ele
só quer comer arroz e feijão e ainda pede para acender a luz, em vez das velas,
para ver a comida melhor!) Escrever um bilhete de amor, como costumavam fazer
na época em que estavam namorando? (Mas, ele o lê e diz: “legal”, e senta-se
para assistir o jogo de futebol.)
Quanta frustração não é mesmo? Como
demonstrar amor por um homem desse? Talvez você já desistisse. Você encarou a
realidade de que ele nunca vai lhe escutar, nunca vai prestar atenção em você e
nunca vai amá-la de verdade. E a vida é
simplesmente continuar com a rotina. Fazer o que?
Você já consultou o Criador? Ele já
nos forneceu Seu manual de instruções sobre a vida, inclusive, instruções sobre
como amar o marido. Peça ajuda do Senhor.
Na epistola de Efésios, Paulo esta
ensinando sobre a igreja e o papel de cada irmão dentro dela. Ao chegar ao
capítulo cinco, ele diz: “Sede, pois,
imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos
amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em
aroma suave”. No final do capítulo, podemos notar como este princípio:
“andar em amor como também Cristo nos amou” pode ser aplicado à família.
As mulheres gostam muito de ouvir e
mencionar repetidas vezes os versículos 25 a 33, em que o marido é instruído a
amar a esposa. Mas, infelizmente, as esposas querem pular os versículos 22 a
24, os quais dizem: “As Mulheres sejam
submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da
mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo salvador do
corpo. Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres
sejam em tudo submissas ao seu marido”.
O dicionário diz que ser submissa é
“submeter-se” é: sujeitar-se, entregar-se, render-se; obedecer às ordens e à
vontade de outrem. Tais termos não fazem parte da cultura moderna onde as
mulheres estão se tornando escravas de um movimento chamado feminista. Tudo
pela igualdade! Mas, tal como o Criador
do mundo acertou ao dar instruções aos maridos para mostrarem amor a suas
respectivas esposas, Ele também acertou quando instruiu as esposas a
demonstrarem amor aos seus maridos.
Quer demonstrar amor para com o seu
marido, hoje? Faça-o com as suas palavras, com as suas ações, com seus gestos e
com suas atitudes. Respeite a liderança dele. Siga as suas instruções dele.
Apóie-o mesmo quando ele tomar uma decisão com a qual você não concorde.
Seja-lhe submissa, e ele vai entender isso como AMOR.
Autora: Anita Swedberg.
Livro Devocional: “De Mulheres para Mulheres” da
Editora Batista Regular.
Adaptado por:
Rosana
As
Bem-aventuranças do Casal
Bem-aventurado é o casal que cultiva a intimidade em todas as área da
vida a dois (Gn 2.25).
Bem-aventurado é o casal que vive uma sexualidade prazerosa, sem contudo
contaminar-se com a imoralidade (Hb 13.4).
Bem-aventurado é o casal que marido e esposa procuram proporcionar
satisfação sexual um ao outro (1Co 7.2-4).
Bem-aventurado é o casal que se comunica adequadamente seus sentimentos
e usa de palavras apropriadas ao dialogar-se (Pv 16.1).
Bem-aventurado é o casal em que a oração faz parte da vida a dois (1Ts
5.17).
Bem-aventurado é o casal que usa o dinheiro sabiamente (Is 55.2).
Bem-aventurado é o casal que usa o dinheiro sabiamente (Is 55.2).
Bem-aventurado é o casal que se envolve positivamente nos trabalhos da
igreja e usa os dons para o engrandecimento do Evangelho (1Co 16.19).
Bem-aventurado é o casal que entende que os pais devem ser honrados, mas
mantém a independência e a autonomia conjugal em relação aos seus progenitores
(Mt 19.5).
Bem-aventurado é o casal que no casamento formam uma parceria em favor
da obra de missões e ajuda seu pastor na realização da obra de Deus (At
18.18,19).
Bem-aventurado é o casal que encaminha seus filhos nos caminhos de Deus (Pv 22.6).
Bem-aventurado é o casal que encaminha seus filhos nos caminhos de Deus (Pv 22.6).
Bem-aventurado é o casal que cultiva a parceria em prol da formação
religiosa de seus filhos (Lc 2.41).
Bem-aventurado é o casal que, marido e mulher, cumprem seus deveres
bíblicos no casamento (Ef 5.22-33).
Bem-aventurado é o casal que cria os filhos na disciplina e na
admoestação do Senhor (Ef 6.4).
Bem-aventurado é o casal que cultiva o temor de Deus e valoriza a instituição
do trabalho (Sl 128).
Bem-aventurado é o casal que diariamente retira do relacionamento
conjugal qualquer atitude, por menor que seja, que cause desajuste no
relacionamento (Ct 2.15).
Bem-aventurado é o casal que desfruta de toda a beleza e prazer que a vida a dois proporciona (Ec 9.9).
Bem-aventurado é o casal que desfruta de toda a beleza e prazer que a vida a dois proporciona (Ec 9.9).
Bem-aventurado é o casal que valoriza o romantismo (Ct 2.3-14).
Bem-aventurado
é o casal que procura ser sábio no uso do tempo (Ec 3.1-8).
Texto da minha irmã em Cristo: Adriana Rangel
Texto da minha irmã em Cristo: Adriana Rangel
As Bem-aventuranças do Romantismo
Bem-aventurado o casal que não deixa de cultivar o romantismo,
mesmo após dizerem “sim” no altar.
Bem-aventurado o casal que reconhece que o romantismo é um
combustível de valor para a permanência do casamento.
Bem-aventurado é o marido que diz, todos os dias, para sua
esposa: “Querida, eu amo você”.
Bem-aventurada é a esposa que sempre procura corresponder aos
galanteios de seu marido com ternura e carinho.
Bem-aventurados são os casais que, todos os anos, planejam e
comemoram o aniversário de casamento.
Bem-aventurados os maridos que constantemente levam flores para
suas esposas.
Bem-aventurados os cônjuges que lêem o livro de Cantares de
Salomão e agradecem a Deus a celebração e a criação do sexo no leito conjugal,
que deve ser sem mácula.
Bem-aventurada é a esposa que sempre procura receber seu
marido com um sorriso nos lábios, reafirmando o valor dele para sua vida.
Bem-aventurado é o casal de namorados, que valoriza o
romantismo, mas que também vive os princípios bíblicos da sexualidade e se
guardam para o casamento.
Bem-aventurado é o casal que planeja e realiza, de quando em
quando, um jantar à luz de velas.
Bem-aventurado é o marido que não associa romantismo,
necessariamente, à relação sexual.
Bem-aventurados são os cônjuges que, mesmo com o passar dos
anos, com a face marcada pelo tempo, vêem, um no outro, a mesma beleza dos
tempos da juventude.
Copiado do blog:amulhereseucriador.blogspot.com
Pr. David J. Merkh
Certa vez um homem estava procurando algo em cima do armário de sua
esposa, quando descobriu uma caixa que ela vinha escondendo ao longo do
casamento. Abriu a caixa, e dentro achou três ovos, junto com trezentos
reais. Achou estranho, e perguntou para sua esposa: "Querida, por que
esta caixa? Por que você está guardando três ovos aqui?"
Ela respondeu, "Cada vez que eu quis apontar alguma falha sua e
você não me deu ouvidos, eu coloquei um ovo na caixa."
"Puxa" pensou o marido contente consigo mesmo, "isso
não é tão ruim. Somente três ovos em catorze anos de casamento! Mas de onde
vieram os trezentos reais?" "Bem", ela respondeu, "cada
vez que consegui uma dúzia de ovos, eu os vendi."
Não é fácil receber críticas. Estremece nossa segurança, balança nosso
bem-estar. Mesmo assim, a maneira pela qual respondemos à crítica revela
muito sobre quem somos--talvez mais do que queremos saber. Nossa resposta à
crítica determina se ficaremos estagnados, parados no tempo, ou se realmente
vamos crescer individualmente e em nossos relacionamentos familiares.
Talvez ninguém esteja escondendo ovos de você. Mas será que você sabe
receber críticas, e aproveitá-las para seu bem? Você coloca a crítica a seu
serviço, ou se torna escravo dela? Não é de surpreender o fato de que a
Bíblia fala muito sobre este assunto; só o livro de Provérbios menciona mais
de 70 vezes esta marca da pessoa sábia, que sabe ouvir ensino, conselho,
repreensão e...crítica! Destes textos e outros podemos descobrir três
passos que devemos dar quando criticados, que farão nossos lares muito mais
tranqüilos--e sábios.
I. Devemos OUVIR a
Crítica que Recebemos
Não adianta falar sobre qualquer outro passo a dar ou atitude a ter
perante a crítica, antes de darmos ouvidos a ela. Muitas pessoas, talvez a
maioria, nem chegam a esse primeiro passo. São os "sabe-tudo" que
infelizmente precisam "pisar na bola" várias vezes antes de acordar
para a realidade.
Provérbios nos aconselha a OUVIR antes de responder à crítica:
"Responder antes de ouvir, é estultícia e vergonha" (Pv. 18:13).
Ouvir caracteriza quem quer crescer e aprender: "Os ouvidos que atendem
à repreensão salutar, no meio dos sábios têm a sua morada." "Ouve o
conselho, e recebe a instrução, para que sejas sábio nos teus dias por
vir" (Pv. 15:31; 19:20).
A crítica melhora nosso caráter, e nos prepara para enfrentar novos
desafios no futuro. Aponta defeitos que podem prejudicar nosso
progresso. Aquele que não sabe receber críticas já parou de crescer!
A crítica serve como as placas de advertência no trânsito. O semáforo
amarelo nos adverte--"Cuidado! Prepare-se para parar!"
Interpretamos--"Cuidado! Se não você correr agora, será tarde
demais!" Ignorar as placas de advertência pode ser muito perigoso,
especialmente no lar. Nenhum relacionamento fracassa de um dia para outro.
Sempre há luzes vermelhas que começam a piscar, nos advertindo de que algo
está errado. Mas muitas vezes passamos correndo, prejudicando relacionamentos
e a nós mesmos.
II. Devemos VALORIZAR a
Crítica que Recebemos
Não é fácil, mas precisamos reconhecer que crítica é uma dádiva de
Deus. Mesmo quando a pessoa que nos critica não o faz por amor, a crítica
serve para nos tornar mais sábios. É um presente de Deus! Provérbios deixa
este fato claro:
"Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de
quem odeia são enganosos" (Pv. 27:6) "Como pendentes e jóias de
ouro puro, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento" (Pv. 25:12).
"O que repreende ao homem achará depois mais favor do que aquele que
lisonjeia com a língua" (Pv. 28:23).
Como já mencionei nesta coluna, anos atrás tive o privilégio de viajar
para a África, para uma colônia de pessoas leprosas. Vi os resultados
trágicos daquela doença e aprendi a valorizar a dor. A lepra ataca o sistema
nervoso, e a pessoa perde sua sensibilidade à dor. Mas ao invés de ser uma
bênção (imagine não ter mais dor!), a ausência de dor leva a pessoa a ter
feridas graves, perdendo dedos, braços e pernas porque não sente mais aquele
alerta de que algo está errado no corpo. O fato é que a crítica dói, e
ninguém gosta de dor. Fazemos de tudo para evitá-la. Mas quando fugimos da
dor de crítica, corremos grandes riscos de estagnar o desenvolvimento de
relacionamentos sadios, especialmente no lar. Precisamos aprender a receber
correção, mesmo que doa, como sendo um ato de amor.
III. Devemos Responder
Positivamente à Crítica que Recebemos
A última resposta à crítica prova se ainda somos pessoas moldáveis ou
se já estamos “petrificadas.” Chegamos ao momento da decisão. O que faremos
com a crítica que recebemos?Mais uma vez, Provérbios oferece conselho sadio:
"O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará, mas o
que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Pv. 28:13). "Os
ouvidos que atendem à repreensão salutar, no meio dos sábios têm a sua
morada." (Pv. 15:31).
Tiago acrescenta: "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e
não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos." Que pena olhar no
espelho da Palavra (ou da crítica), ver quem somos, e depois virar as costas
dizendo-- "Sou assim mesmo. E daí?" A crítica é uma marca do amor
de Deus em nossa vida! Precisamos andar seguros de quem nós somos em Cristo
(Ef 1-3). Assim, descansaremos na soberania de Deus que nos proporciona
a crítica para nos manter humildes e ensináveis, pessoas que continuam
crescendo na Sua graça.
Quem não vive pela graça de Deus mas, sim, pelo desempenho, está
condenada a uma vida de comparação com os outros, ira, desânimo, mentira e
fuga. Terá que usar máscaras para fingir ser o que não é. Essa vida hipócrita
não é a vida de quebrantamento e humildade constante que o Senhor Jesus
requer (Mt 11.28-30). Para realmente crescermos em sabedoria, precisamos
recebê-la com um espírito de humildade e gratidão, com dependência total na
graça de Deus revelada no perdão de Cristo. Ele sabe que somos pó, e quer
transformar esse pó em diamante. Além disso, é a melhor maneira de não
acumular uma caixa de ovos em cima do seu armário!
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Encontre
este e outros estudos biblicos edificantes no site: www.conselheirobiblico.com
EU PEDI O DIVÓRCIO!
Naquela noite, enquanto eu e minha esposa jantávamos,
eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer".
Ela jantou sem dizer uma palavra. Mas, pude ver sofrimento em seus olhos. Ela
parecia saber e sentir o que eu estava tentando lhe dizer. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela
o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz
baixa: "Por quê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava.
Ela jogou os talheres longe e gritou "Por que não me responde!"
Naquela noite, nós não conversamos mais. Mas pude ouvi-la chorando sem parar. Eu
sabia que ela queria e precisava de um motivo para o fim do nosso casamento.
Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração
não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia
pena dela. Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando
para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa. Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi
pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim, eu não a conhecia mais.
Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria
atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a
chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto
ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se
materializava e o fim estava mais perto agora. No dia seguinte, eu cheguei em
casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, se quer a
cumprimentei e fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava
cansado depois de ter passado o dia todo com a Jane. Quando acordei no meio da
noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a
dormir sossegadamente. Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela
não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela
pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma
mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus
exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem,
sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me
pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em
que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me
pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas
as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua
proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis. Eu contei
para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia
totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar
alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse
Jane em tom de gozação. Minha esposa e eu não tínhamos mais nenhum contato
físico ha muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no
primeiro dia foi totalmente estranho para mim. Nosso filho nos aplaudiu dizendo
"O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram
constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da
casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela
fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o
divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no
chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus
para o trabalho e eu me dirigi para o escritório. No segundo dia, foi mais
fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume
que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa
mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no
seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve
muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para
ela estar neste estado. No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma, certa
intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida
dela a mim e eu se quer notei. No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia
mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos
estejam mais firmes com o exercício, pensei. No sexto dia eu estava gostando de
tê-la em meus braços, de sentir seu carinho, de sentir seu corpo no meu. Certa
manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou vários deles,
mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos
os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela
realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos
dias. A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso em não ter dado a
devida atenção, em ser um marido melhor. Ela parecia carregar tanta dor e
tristeza em seu coração por minha causa. Instintivamente, eu estiquei o braço e
toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse
"Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai
carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha
esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos
segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava
tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto
para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu
pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso
casamento, quando tudo o que eu mais queria na vida era estar com ela e tê-la
em meus braços, para mim, toda minha. Mas o seu corpo tão magro me deixou
triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não
conseguia mover minhas pernas, eu quis muito beijá-la. Nosso filho já tinha ido
para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o
quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Daí eu não consegui
dirigir para o trabalho fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro
apressadamente, com medo de mudar de idéia. Subi as escadas e bati na porta do
quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não
quero mais me divorciar da minha esposa". Ela olhou para mim sem acreditar
e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da
minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu
casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da
nossa vida e não por falta de amor. Meu casamento chegou a esse ponto e foi
tudo por culpa minha. Agora eu percebi
que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para
nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. A Jane então percebeu
que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la
chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar muito ansioso
para chegar logo em casa. Ao voltar para casa passei na floricultura e comprei
um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria
de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus
braços todas as manhãs até que a morte nos separe". Naquela noite, quando
cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto,
fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama e
então vi o meu mundo desabando, minha mulher estava desfalecida, ela estava Morta!
Como isso foi acontecer? Por que? Infelizmente minha esposa estava com câncer e
vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para
perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis
poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos
proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo
menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Texto adaptado do blog da Mulher Virtuosa com permissão.
Por: Rô Santana
Amadas,
sobre isso tenho a dizer que infelizmente quando nos casamos caímos no grande e
terrível erro de deixar de valorizar um ao outro, de investir um no outro, de
querer agradar um ao outro, de querer tocar nos sentimentos um do outro, de se
interessar um pelo outro etc. É como perder
todo o encanto que há tempos atrás nos uniu e nos levou até o matrimônio.
Especialmente os maridos parecem não se importar mais. Deixam a educação, os
bons modos, as boas maneiras e a cortesia de lado, alguns deixam até a própria
vaidade. Deixam de nos tocar o sentimento com seu pequeno gesto de antes, como
quando no namoro que queria agradar e faziam surpresas, mandavam flores, enviavam
tele-mensagens, ligavam para ouvir a voz, escrevia bilhetinhos, cartinhas,
emails, faziam questão de estarem sempre juntos um do outro, saiam juntos,
passeavam de mãos dadas, apreciava tudo, apreciavam as mãos. Por que quando
casamos deixamos de investir na vida um do outro? O casamento seria e é o melhor dos momentos para a gente se dar
ainda mais a conhecer e ser conhecido, e impressionar com gestos admiráveis,
agradáveis, prazerosos e fazer “loucuras de amor”. Com o casamento tudo deveria
ser ainda melhor que antes. Os pequenos
detalhes de nossa vida são o que realmente contam. Não é a mansão, o carro, as
propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a
felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo
para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para
mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz. Não deixem as
coisas ficarem feias. Não perca de vista que seu cônjuge precisa ser estudado
sempre. Não deixe de querer aprender mais um do outro. Não fique vendo a vida
passar e você se frustrar. Deixe uma boa marca na vida de seu cônjuge. Não
espere ficar viúva ou viúvo para reconhecer onde errou e recompensar a outra.
Não espere ficar viúvo para se arrepender de tudo de bom que você deveria ter
proporcionado e desfrutado e não o fez. Viva agora o seu casamento de forma
mais prazerosa e intensa para que você não tenha de que se arrepender. Não
espere ficar viúvo para valorizar.