“A Mulher que teme ao Senhor será Louvada”

NÃO É BOM QUE O HOMEM ESTEJA SÓ...

“Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gênesis 2:18).
"Marido, amai vossa mulher..." (Efésios 5:25)
"Mulher seja submissa ao seu próprio marido..." (Efésios 5:22)
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis 2:24)

Mandamentos   do   Senhor   e   não   se   discute!

            Quando nos casamos, somos chamados por Deus para a função de Marido e Esposa. É a unção d’Ele que nos capacita a cumprir esse chamado com excelência, à medida que Ele nos dirige e faz parte de nossas vidas cotidiana. O Casamento foi planejado por Deus para ser um estado vibrante, dinâmico de amor que cresce e se aprofunda cada vez mais, produzindo bons frutos na vida um do outro e dos filhos, com sementes reprodutíveis, mixando o destino de ambos e nos cobrindo de sabedoria ensinando o significado da Aliança de casamento e de uma só carne. Mostrando nossos Papéis, nos ensinando como Semear e colher bons frutos do cônjuge. Nos levando a Perdoar e ser  Perdoado. Nos dando uma Visão de Fé e Confiança em meio as dificuldades do dia a dia. Nos levando a Orarmos Juntos decidindo coisas em comum Acordos.  Nos fazendo fluir juntos no Espírito.  Aperfeiçoando nossa Intimidade. Nos ensinando a batalhar espiritualmente um pelo outro. Mudando nosso Estilo de Vida  Com a direção de Deus podemos verdadeiramente caminhar de “glória em glória” em nossa vida juntos como Marido e Mulher.  Descubra o desejo do coração de Deus para seu casamento. E nosso principal alvo como Marido e Esposa Salvos no Senhor Jesus Cristo, deve ser o de fazer tudo para levar nosso casamento e testemunhar do senhorio de Cristo.
            Sua família pode ser muito melhor.  Seu casamento pode te surpreender. Não desista e invista em seu cônjuge. Não importando o que aconteça com vocês ou a que nível esteja seu casamento. Deus pode muito mais do que você deseja ou imagina. Deus seja louvado em seu casamento!
          E para ajudar a vocês dois nesta página do meu blog estarei colocando algumas mensagens com reflexões para vocês refletirem juntos.

Rô Santana



Amor para com o marido

“A Mulher sábia edifica a sua casa” Provérbios 14:1a
            Você conhece o homem dos seus sonhos, namora, fica noiva e casa-se com ele. Passam-se os dias, as semanas, os meses, os anos e, um belo dia, quer demonstrar seu amor para com o marido. Mas, como fazer e o que fazer?
            Talvez comprar-lhe uma roupa nova! (Mas ele reage, ficando bravo porque você gastou o dinheiro que ele ia usar para outra coisa.) Que tal fazer um jantar romântico à luz de velas? (Mas, ele só quer comer arroz e feijão e ainda pede para acender a luz, em vez das velas, para ver a comida melhor!) Escrever um bilhete de amor, como costumavam fazer na época em que estavam namorando? (Mas, ele o lê e diz: “legal”, e senta-se para assistir o jogo de futebol.)
            Quanta frustração não é mesmo? Como demonstrar amor por um homem desse? Talvez você já desistisse. Você encarou a realidade de que ele nunca vai lhe escutar, nunca vai prestar atenção em você e nunca vai amá-la de verdade. E  a vida é simplesmente continuar com a rotina. Fazer o que?
            Você já consultou o Criador? Ele já nos forneceu Seu manual de instruções sobre a vida, inclusive, instruções sobre como amar o marido. Peça ajuda do Senhor.
            Na epistola de Efésios, Paulo esta ensinando sobre a igreja e o papel de cada irmão dentro dela. Ao chegar ao capítulo cinco, ele diz: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”. No final do capítulo, podemos notar como este princípio: “andar em amor como também Cristo nos amou” pode ser aplicado à família.
            As mulheres gostam muito de ouvir e mencionar repetidas vezes os versículos 25 a 33, em que o marido é instruído a amar a esposa. Mas, infelizmente, as esposas querem pular os versículos 22 a 24, os quais dizem: “As Mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo salvador do corpo. Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido”.
            O dicionário diz que ser submissa é “submeter-se” é: sujeitar-se, entregar-se, render-se; obedecer às ordens e à vontade de outrem. Tais termos não fazem parte da cultura moderna onde as mulheres estão se tornando escravas de um movimento chamado feminista. Tudo pela igualdade!  Mas, tal como o Criador do mundo acertou ao dar instruções aos maridos para mostrarem amor a suas respectivas esposas, Ele também acertou quando instruiu as esposas a demonstrarem amor aos seus maridos.
            Quer demonstrar amor para com o seu marido, hoje? Faça-o com as suas palavras, com as suas ações, com seus gestos e com suas atitudes. Respeite a liderança dele. Siga as suas instruções dele. Apóie-o mesmo quando ele tomar uma decisão com a qual você não concorde. Seja-lhe submissa, e ele vai entender isso como AMOR.


Autora: Anita Swedberg. 
Livro Devocional: “De Mulheres para Mulheres” da 
Editora Batista Regular.  
Adaptado por: Rosana



As Bem-aventuranças do Casal

Bem-aventurado é o casal que cultiva a intimidade em todas as área da vida a dois (Gn 2.25).
Bem-aventurado é o casal que vive uma sexualidade prazerosa, sem contudo contaminar-se com a imoralidade (Hb 13.4).
Bem-aventurado é o casal que marido e esposa procuram proporcionar satisfação sexual um ao outro (1Co 7.2-4).
Bem-aventurado é o casal que se comunica adequadamente seus sentimentos e usa de palavras apropriadas ao dialogar-se (Pv 16.1).
Bem-aventurado é o casal em que a oração faz parte da vida a dois (1Ts 5.17).

Bem-aventurado é o casal que usa o dinheiro sabiamente (Is 55.2).
Bem-aventurado é o casal que se envolve positivamente nos trabalhos da igreja e usa os dons para o engrandecimento do Evangelho (1Co 16.19).
Bem-aventurado é o casal que entende que os pais devem ser honrados, mas mantém a independência e a autonomia conjugal em relação aos seus progenitores (Mt 19.5).
Bem-aventurado é o casal que no casamento formam uma parceria em favor da obra de missões e ajuda seu pastor na realização da obra de Deus (At 18.18,19).

Bem-aventurado é o casal que encaminha seus filhos nos caminhos de Deus (Pv 22.6).
Bem-aventurado é o casal que cultiva a parceria em prol da formação religiosa de seus filhos (Lc 2.41).
Bem-aventurado é o casal que, marido e mulher, cumprem seus deveres bíblicos no casamento (Ef 5.22-33).
Bem-aventurado é o casal que cria os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef 6.4).
Bem-aventurado é o casal que cultiva o temor de Deus e valoriza a instituição do trabalho (Sl 128).
Bem-aventurado é o casal que diariamente retira do relacionamento conjugal qualquer atitude, por menor que seja, que cause desajuste no relacionamento (Ct 2.15).

Bem-aventurado é o casal que desfruta de toda a beleza e prazer que a vida a dois proporciona (Ec 9.9).
Bem-aventurado é o casal que valoriza o romantismo (Ct 2.3-14).
Bem-aventurado é o casal que procura ser sábio no uso do tempo (Ec 3.1-8).


Texto da minha irmã em Cristo: Adriana Rangel
Transferido do seu blog: amulhereseucriador.blogspot.com





As Bem-aventuranças do Romantismo
Bem-aventurado o casal que não deixa de cultivar o romantismo, mesmo após dizerem “sim” no altar.
Bem-aventurado o casal que reconhece que o romantismo é um combustível de valor para a permanência do casamento.
Bem-aventurado é o marido que diz, todos os dias, para sua esposa: “Querida, eu amo você”.
Bem-aventurada é a esposa que sempre procura corresponder aos galanteios de seu marido com ternura e carinho.
Bem-aventurados são os casais que, todos os anos, planejam e comemoram o aniversário de casamento.
Bem-aventurados os maridos que constantemente levam flores para suas esposas.
Bem-aventurados os cônjuges que lêem o livro de Cantares de Salomão e agradecem a Deus a celebração e a criação do sexo no leito conjugal, que deve ser sem mácula.
Bem-aventurada é a esposa que sempre procura receber seu marido com um sorriso nos lábios, reafirmando o valor dele para sua vida.
Bem-aventurado é o casal de namorados, que valoriza o romantismo, mas que também vive os princípios bíblicos da sexualidade e se guardam para o casamento.
Bem-aventurado é o casal que planeja e realiza, de quando em quando, um jantar à luz de velas.
Bem-aventurado é o marido que não associa romantismo, necessariamente, à relação sexual.
Bem-aventurados são os cônjuges que, mesmo com o passar dos anos, com a face marcada pelo tempo, vêem, um no outro, a mesma beleza dos tempos da juventude.






RESPONDENDO À CRÍTICA NO CASAMENTO
Pr. David J. Merkh
Certa vez um homem estava procurando algo em cima do armário de sua esposa, quando descobriu uma caixa que ela vinha escondendo ao longo do casamento. Abriu a caixa, e dentro achou três ovos, junto com trezentos reais. Achou estranho, e perguntou para sua esposa: "Querida, por que esta caixa? Por que você está guardando três ovos aqui?"
Ela respondeu, "Cada vez que eu quis apontar alguma falha sua e você não me deu ouvidos, eu coloquei um ovo na caixa."
"Puxa" pensou o marido contente consigo mesmo, "isso não é tão ruim. Somente três ovos em catorze anos de casamento! Mas de onde vieram os trezentos reais?" "Bem", ela respondeu, "cada vez que consegui uma dúzia de ovos, eu os vendi."
Não é fácil receber críticas. Estremece nossa segurança, balança nosso bem-estar. Mesmo assim, a maneira pela qual respondemos à crítica revela muito sobre quem somos--talvez mais do que queremos saber. Nossa resposta à crítica determina se ficaremos estagnados, parados no tempo, ou se realmente vamos crescer individualmente e em nossos relacionamentos familiares.

Talvez ninguém esteja escondendo ovos de você. Mas será que você sabe receber críticas, e aproveitá-las para seu bem? Você coloca a crítica a seu serviço, ou se torna escravo dela? Não é de surpreender o fato de que a Bíblia fala muito sobre este assunto; só o livro de Provérbios menciona mais de 70 vezes esta marca da pessoa sábia, que sabe ouvir ensino, conselho, repreensão e...crítica! Destes textos e outros podemos descobrir três passos que devemos dar quando criticados, que farão nossos lares muito mais tranqüilos--e sábios.
I. Devemos OUVIR a Crítica que Recebemos
Não adianta falar sobre qualquer outro passo a dar ou atitude a ter perante a crítica, antes de darmos ouvidos a ela. Muitas pessoas, talvez a maioria, nem chegam a esse primeiro passo. São os "sabe-tudo" que infelizmente precisam "pisar na bola" várias vezes antes de acordar para a realidade.
Provérbios nos aconselha a OUVIR antes de responder à crítica: "Responder antes de ouvir, é estultícia e vergonha" (Pv. 18:13). Ouvir caracteriza quem quer crescer e aprender: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar, no meio dos sábios têm a sua morada." "Ouve o conselho, e recebe a instrução, para que sejas sábio nos teus dias por vir" (Pv. 15:31; 19:20).
A crítica melhora nosso caráter, e nos prepara para enfrentar novos desafios no futuro. Aponta defeitos que podem prejudicar nosso progresso. Aquele que não sabe receber críticas já parou de crescer!
A crítica serve como as placas de advertência no trânsito. O semáforo amarelo nos adverte--"Cuidado! Prepare-se para parar!" Interpretamos--"Cuidado! Se não você correr agora, será tarde demais!" Ignorar as placas de advertência pode ser muito perigoso, especialmente no lar. Nenhum relacionamento fracassa de um dia para outro. Sempre há luzes vermelhas que começam a piscar, nos advertindo de que algo está errado. Mas muitas vezes passamos correndo, prejudicando relacionamentos e a nós mesmos.
II. Devemos VALORIZAR a Crítica que Recebemos
Não é fácil, mas precisamos reconhecer que crítica é uma dádiva de Deus. Mesmo quando a pessoa que nos critica não o faz por amor, a crítica serve para nos tornar mais sábios. É um presente de Deus! Provérbios deixa este fato claro:
"Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Pv. 27:6) "Como pendentes e jóias de ouro puro, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento" (Pv. 25:12). "O que repreende ao homem achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a língua" (Pv. 28:23).
Como já mencionei nesta coluna, anos atrás tive o privilégio de viajar para a África, para uma colônia de pessoas leprosas. Vi os resultados trágicos daquela doença e aprendi a valorizar a dor. A lepra ataca o sistema nervoso, e a pessoa perde sua sensibilidade à dor. Mas ao invés de ser uma bênção (imagine não ter mais dor!), a ausência de dor leva a pessoa a ter feridas graves, perdendo dedos, braços e pernas porque não sente mais aquele alerta de que algo está errado no corpo. O fato é que a crítica dói, e ninguém gosta de dor. Fazemos de tudo para evitá-la. Mas quando fugimos da dor de crítica, corremos grandes riscos de estagnar o desenvolvimento de relacionamentos sadios, especialmente no lar. Precisamos aprender a receber correção, mesmo que doa, como sendo um ato de amor.
III. Devemos Responder Positivamente à Crítica que Recebemos
A última resposta à crítica prova se ainda somos pessoas moldáveis ou se já estamos “petrificadas.” Chegamos ao momento da decisão. O que faremos com a crítica que recebemos?Mais uma vez, Provérbios oferece conselho sadio:
"O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Pv. 28:13). "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar, no meio dos sábios têm a sua morada." (Pv. 15:31).
Tiago acrescenta: "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos." Que pena olhar no espelho da Palavra (ou da crítica), ver quem somos, e depois virar as costas dizendo-- "Sou assim mesmo. E daí?" A crítica é uma marca do amor de Deus em nossa vida! Precisamos andar seguros de quem nós somos em Cristo (Ef 1-3). Assim, descansaremos na soberania de Deus que nos proporciona a crítica para nos manter humildes e ensináveis, pessoas que continuam crescendo na Sua graça.
Quem não vive pela graça de Deus mas, sim, pelo desempenho, está condenada a uma vida de comparação com os outros, ira, desânimo, mentira e fuga. Terá que usar máscaras para fingir ser o que não é. Essa vida hipócrita não é a vida de quebrantamento e humildade constante que o Senhor Jesus requer (Mt 11.28-30). Para realmente crescermos em sabedoria, precisamos recebê-la com um espírito de humildade e gratidão, com dependência total na graça de Deus revelada no perdão de Cristo. Ele sabe que somos pó, e quer transformar esse pó em diamante. Além disso, é a melhor maneira de não acumular uma caixa de ovos em cima do seu armário!
Encontre este e outros estudos biblicos edificantes no site: www.conselheirobiblico.com







EU PEDI O DIVÓRCIO!

Naquela noite, enquanto eu e minha esposa jantávamos, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela jantou sem dizer uma palavra. Mas, pude ver sofrimento em seus olhos. Ela parecia saber e sentir o que eu estava tentando lhe dizer. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "Por que não me responde!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Mas pude ouvi-la chorando sem parar. Eu sabia que ela queria e precisava de um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa. Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim, eu não a conhecia mais. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora. No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, se quer a cumprimentei e fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia todo com a Jane. Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir sossegadamente. Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis. Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação. Minha esposa e eu não tínhamos mais nenhum contato físico ha muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia foi totalmente estranho para mim. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu me dirigi para o escritório. No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado. No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma, certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim e eu se quer notei. No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. No sexto dia eu estava gostando de tê-la em meus braços, de sentir seu carinho, de sentir seu corpo no meu. Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou vários deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias. A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso em não ter dado a devida atenção, em ser um marido melhor. Ela parecia carregar tanta dor e tristeza em seu coração por minha causa. Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento, quando tudo o que eu mais queria na vida era estar com ela e tê-la em meus braços, para mim, toda minha. Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas, eu quis muito beijá-la. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Daí eu não consegui dirigir para o trabalho fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia. Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar da minha esposa". Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Meu casamento chegou a esse ponto e foi tudo por culpa minha.  Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar muito ansioso para chegar logo em casa. Ao voltar para casa passei na floricultura e comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama e então vi o meu mundo desabando, minha mulher estava desfalecida, ela estava Morta! Como isso foi acontecer? Por que?  Infelizmente minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Texto adaptado do blog da Mulher Virtuosa com permissão.
Por: Rô Santana

Amadas, sobre isso tenho a dizer que infelizmente quando nos casamos caímos no grande e terrível erro de deixar de valorizar um ao outro, de investir um no outro, de querer agradar um ao outro, de querer tocar nos sentimentos um do outro, de se interessar um pelo outro etc.  É como perder todo o encanto que há tempos atrás nos uniu e nos levou até o matrimônio. Especialmente os maridos parecem não se importar mais. Deixam a educação, os bons modos, as boas maneiras e a cortesia de lado, alguns deixam até a própria vaidade. Deixam de nos tocar o sentimento com seu pequeno gesto de antes, como quando no namoro que queria agradar e faziam surpresas, mandavam flores, enviavam tele-mensagens, ligavam para ouvir a voz, escrevia bilhetinhos, cartinhas, emails, faziam questão de estarem sempre juntos um do outro, saiam juntos, passeavam de mãos dadas, apreciava tudo, apreciavam as mãos. Por que quando casamos deixamos de investir na vida um do outro? O casamento seria e é  o melhor dos momentos para a gente se dar ainda mais a conhecer e ser conhecido, e impressionar com gestos admiráveis, agradáveis, prazerosos e fazer “loucuras de amor”. Com o casamento tudo deveria ser ainda melhor que antes.  Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz. Não deixem as coisas ficarem feias. Não perca de vista que seu cônjuge precisa ser estudado sempre. Não deixe de querer aprender mais um do outro. Não fique vendo a vida passar e você se frustrar. Deixe uma boa marca na vida de seu cônjuge. Não espere ficar viúva ou viúvo para reconhecer onde errou e recompensar a outra. Não espere ficar viúvo para se arrepender de tudo de bom que você deveria ter proporcionado e desfrutado e não o fez. Viva agora o seu casamento de forma mais prazerosa e intensa para que você não tenha de que se arrepender. Não espere ficar viúvo para valorizar.